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Cuidando das Pimenteiras

Cuidando das Pimenteiras

Cuidando das Pimenteiras - Faltam algumas horas para um fim de semana em dose dupla para mim. Vou ter mais 2 dias de folga além do feriado do de terça-feira próxima.
Estou precisando fazer milhões de coisas. Então quero aproveitar meu grande final de semana para colocar novas asas nos meus projetos para 2007, retirar um documento no cartório, marcar um exame de rotina, tirar pó das idéias, plantar flores no jardim dos desejos e colocar meus vasos de pimentas nas janelas.
As pimentas precisam de ar, sol e novas paisagens para reforçarem o desejo pelo ardor que vive dentro da casa.
O reencontro

O reencontro

O reencontro - Disseste, voltei e agora é pra ficar, como tiveste saído ontem, e houveste tido despedida e não uma inexplicável partida. Ela olhou o relógio às horas a que chegaste e viajou até a sensação da manhã que deixou de receber notícias da vida dele. Os olhos dela permaneciam parados e não saberia dizer se ali ainda vivia o brilho do passado. Pegou um cigarro, mas de repente, as batidos do meu coração oscilavam e produziam sons como no relógio, secando a garganta a cada segundo. Assustada tragava com vontade o cigarro e pousou-se sobre uma bancada. Perdeu toda raiva e deixou que os suspiros fortes fizessem apagar todas as palavras que havia ensaiado nas noites de solidão. Passou os olhos sobre toda mobília da sala, fazendo assim, uma viagem ao passado e a cada momento de prazer ou briga que tiveram naquele lugar. O homem se quer teve coragem de produzir mais algum som. Olhava para ela como um cão sem faro e perdido. A batida do relógio em estranha sintonia com as batidas do seu coração a forçava acreditar que estava louca, que tinha perdido o tino e a índole. Mas percebeu que o reencontro era a paz que lhe faltava.
Ela o deixou entrar, fez um anúncio para tentar vender toda mobília da sala... Deseja novos móveis e usa todos os dias o velho relógio.
Infância

Infância

Eu sou mineira sim e infelizmente não nasci na roça.
Fico pensando como eu seria altamente geniosa em meio a tantos animais de pequeno e de médio porte, hortas, pomares, fogão a lenha, carroças, chiqueiros, córregos, cachoeiras e estradas de chão. Felicidade na infância não é nascer em apartamento todo azulejado e cheio de bugigangas que nunca podem ser tocadas. Eu nasci no meio termo. A casa dos meus pais tem quintal, viveiro com passarinhos, codornas, cachorro, gatos e plantas. Quando eu ainda era criança, também tinham na casa algumas árvores que eu conhecia como pé de ameixa, pé de pitanga, pé de goiaba e bananeiras. Era em cima de um pé de ameixa que eu passava muitas horas da tarde. Adorava ficar cantando ou fazendo xixi de lá de cima. Eu sabia fazer várias roupas de folha de bananeiras e andava toda com nódoas. Na casa do meu avô, tinha um pé de amora, um pé de abacate, um pé de mexerica, uma caixa d’água que eu e meus primos fazíamos de piscina e um buraco na porta da cozinha que servia de passagem, para a criançada mexer na geladeira quando não tinha nenhum adulto por perto.
Tive uma infância deliciosa e confesso que tenho até orgulho das cicatrizes que eu carrego por ter vivido uma angelical infância. Tenho uma habilidade lógica muito boa, graças às horas de baralho, purrinha e jogos de tabuleiros. Papagaios (pipas), finca, peladas, queimadas, pique - esconde, elástico, fogueirinhas, cabanas, bicicletas, videogames, guerrinha de mamona e barro, andar em cima muros e trepar em árvores também eram atividades diárias na minha infância.
As pessoas acham que todos os mineiros têm contato com terra e com animais, mas a maioria de crianças que vive aqui nunca viram uma galinha solta ou subiram em uma árvore. Aqui é capital, sô...kkkk
Concluo afirmando que tive uma infância gostosa e agitada, mas ainda acho que se eu tivesse nascido na roça, seria mais feliz...Uai!
Essência extraída

Essência extraída

Quero essências para todos;
flores, vasos de plantas,
céu de janeiro, chuva de março,
amor em pedaços,
sentimento amor em todos.
Pede uma essência aromática
extraída do ser.
Busca um líquido volátil
que apresente a sua natureza.
Se não tem essência boa
passa no couro
a boa substância do próximo.
Deixa exalar cada gosto
cada osso ou dorso
pede uma essência à criança.
Lança pra fora de si
Livros, tambores e gritos.
Eu quero o luxo!

Eu quero o luxo!

Algumas pessoas vivem dizendo que eu deveria me arrumar mais. Talvez sentir dor nas pernas, ter que ficar assando no trabalho e sentir uma tonelada de peso sobre os cílios sejam imolações que meus amigos mereçam. Digo imolação porque realmente estarei sacrificando o meu bem estar, o conforto e a leveza. Não é tarefa fácil ficar atrás de uma mesa de computador o dia todo, trabalhando com números, ouvindo o som de vários telefones, aparelhos de fax e a maldita (porém necessária) impressora matricial. Eu concordo com parte do que meus amigos dizem; sei o quanto fico diferente quando estou maquilada, bem vestida e perfumada. Confesso que me sinto a tal. Por outro lado, se eu ficar assim todos os dias não haverá transformações em datas especiais.
Deixe-me com meus jeans, meus chinelos, meus all star e minhas camisetas no dia a dia, prometo que quando sair (mesmo que seja pra comer um churrasco de gato na esquina) usarei minha nova maquilagem (fina e cara).
Preciso treinar para a velhice. Quero ser uma velha linda e louca. Serei uma mulher madura, com bolsas caríssimas, sapatos finos, cosméticos importados, sedas e plumas, glamour, várias garrafas de La Mouline ou um Petrus 1947, unhas postiças e tudo que é dito luxuoso deixarei para a minha caduquice. Se eu perder agora, um tanto do sentido das coisas simples, das pequenas sensações e me deixar domesticar por uma caducidade alienada, talvez eu vire grã-fina.
Na atual data, fazendo jus dos meus valores, só serei bela, perfumada e purpurinada em eventos especiais.
Poxa! Eu sou limpinha e cheirosa todos os dias.
Salve o luxo!
Sasha

Sasha

Abril é um mês especial na minha vida. Foi em 20 de abril de 2004, que um médico me disse que eu estava com câncer. Quando recebi a notícia fui tomada por um medo inexplicável, mas decidi vencê-lo. Convivi com meus maiores medos e com muitos fantasmas, mas eu tentava estabelecer uma balança das coisas ruins e boas. Nunca me queixei perante Deus, mas confesso que afirmava diariamente que não morreria por causa da minha doença. Vivi durante 6 meses muitos encontros e reuniões comigo mesma.
É complicado ter que fazer quimioterapia e radioterapia, passar mal, olhar-se no espelho e perceber cada transformação... É como viver um encontro com a sã loucura. Perder todo o cabelo e ficar sem pêlos gera uma sensação de abdução... Eu parecia perder minha identidade estética, mas a espiritual e moral não era abalada e sim acrescentada.
Eu terminei o tratamento após 6 meses (fiz 6 sessões de quimio e 21 ou 23 radios).
Dia 20 desde então é a minha segunda data de aniversário.

Porém, em 20 de abril desse ano, eu estava dando uma olhada numa comunidade feita para pessoas que fazem ou fizeram quimioterapia e li que Sasha, uma menina linda de 15 anos desencarnou. Uma menina guerreira que lutava contra um câncer de ovário há dois anos e meio.
Resolvi então, postar umas fotos e frases que foram colocadas no perfil da estrelinha Sasha:

“Se quiser me encontrar não vá mais aos lugares que andei ou morei, já não moro mais em minha casa e não ando por ai. Se quiser me encontrar, pare um pouco, e em silencio pense em mim. Se você quiser me encontrar olhe bem dentro de você, sinta seu coração bater forte, sinta-se feliz e não procure mais por mim. Eu estou ai, dentro do seu coração.”

“Ser jovem andar com passos firmes e não parar diante dos obstáculos,é andar nos horizontes é ver nascer numas presença d DEUS é alegrar-se com pequenas coisas é cantar,sorrir;amar,perdoar.É ter coragem d gritar e d olhar o medo é subir na vida e gritar bem alto EU LUTEI E FUI FELIZ E AGORA EU ESTOU CM DEUS SEM DOR E CM VCS NO MEU COLAXÃO”

Xô palavras e pensamentos negativos...

Xô palavras e pensamentos negativos...

Há, para mim,
Nos receios,
Na determinação, Algo de música, De liberdade,
De coragem.
Não estou doente.
E de olhos abertos sigo,
Não quero ter medo da morte.
De vida ou quero manter o espírito.
Bate forte coração,
Mantenha a atração pela cura.
Tenho um corpo débil
Montado por partes valentes.
Que transpiram linguagens,
Que ressoam significados
Poliglotas.

Recebi ontem uma ligação. O cara do outro lado da linha, dizia ser uma pessoa boa e que precisava me ajudar. Disse que eu estou precisando de ajuda espiritual e que estou muito doente e que se não me cuidar vou partir desta vida. Também me disse que vou perder um ente querido e várias outras previsões censuráveis. Tenho uma paixão grande pelo Espiritismo. Respeito muito todas as religiões e vejo beleza em todas, mas não sigo as outras linhas religiosas espirituais originadas na assimilação de elementos culturais afro-brasileiros. Normalmente as pessoas associam o Espiritismo à Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Uma pessoa um pouco mais informada sabe que são linhas distintas.
Quero deixar claro, que tenho uma parceria com a vida. Tenho uma receita para a fé, para o espírito e para o corpo: acredito em Deus; freqüento reuniões de estudos, ajudo meu próximo, amo meus amigos e familiares e sou correspondida e busco cura física na medicina.
Posso desenvolver qualquer enfermidade no futuro, mas hoje, estou saudável e vivo feliz assim.
Salve a vida!
Se “o cara do outro lado da linha” tem a intenção de ajudar, devolvo a mesma energia dobrada. Mas que vá gorar outra pessoa bem longe de mim e das pessoas que amam a vida.
Bom final de semana pra todos

Bom final de semana pra todos

Hoje não tenho grana para viagens e nem cacife para um bom jantar. Não me importo! O que eu quero pra hoje é uma caneca bem grande, gelada e turva de choop gelado e bons filósofos de botequim para alternar idéias.
Comemoro hoje 3 nos de vida...Depois volto pra comentar sobre isso.

De volta


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Cheguei!
Tive ótimos dias de folga. Pena, que foi apenas uma semana, mas de dias completos.
Eu passei aproximadamente 35 horas na estrada. Trechos de trem, de carro e de ônibus. Não contabilizei o tempo das caminhadas, que também foram muitas.
Foi a minha primeira viagem de trem. Fui da minha cidade até Vila Velha ES. Confesso que quando entrei e vi as condições fiquei um pouco decepcionada, mas adorei. De trem você pode apreciar a paisagem sem estar preocupado com o trânsito ou os perigos da estrada. No vagão executivo tem ar condicionado e poltronas macias, mas o melhor estava no intervalo de um vagão para o outro. O espaço é reservado para os fumantes, mas eu fiquei boa parte do tempo alí, com a cabeça ao vento apreciando um pouco das lindas imagens das Minas Gerais.
Uns dias de sol, frente ao mar, comendo frutos do mar, bebendo cervejas geladas, sem relógio, sem preocupações e em boa companhia. Foram dias de muitas conversas e arrumação na casa coração. Nem todas as conversas terminaram em flores, mas grandes árvores podem demorar a florir e a ter doces e belos frutos.
Voltei para passar o feriado da Semana Santa em Diamantina. Uma cidade maravilhosa e tão cheia de história e estórias no interior das Minas Gerais. Fui com uma família muito querida e especial na minha vida. Boa comida, boas companhias, muitas caminhadas, belas paisagens e cachoeiras para renovar o corpo e a alma.
Cheguei hoje de madrugada e logo cedo já estava no trabalho. De volta a dura rotina, mas voltei cheia de energias.

Ah! Estou postando algumas fotos da ótima semana que vivi.
Namastê!
EU na REVISTA MALAGUETA - literatura que arde

EU na REVISTA MALAGUETA - literatura que arde

Estou radiante! Publicaram um texto meu na Revista Malagueta.
A Revista Malagueta é uma revista mensal que surgiu da idéia de querer expandir o núcleo de escritores conhecidos com outros de grande talento que ainda estão sob páginas empoeiradas de ótimas letras. Páginas inexistentes no concreto, mas belamente idealizadas no imaginário de quem quer publicar e ser reconhecido pela sua obra.
Antes de tudo, a Revista Malagueta quer publicar o novo, além do conhecido. Quer peregrinar novos territórios, novas visões, sempre com a extrema qualidade que requer uma revista séria como esta pimenta ardida, que já é trincada por dentes de novos artistas.
Vamos apoiar o prazeroso projeto cultural de Alex Sens Fuziy.
Eu plágio

Eu plágio

Meu verso e eu somos bons parceiros.
Eu às vezes
não correspondo ao verso.
Já o verso sempre me acolhe.
Vivemos uma união complementar.
Para que eu me ache
Ou me encontre
Em um dado lugar.
Para que eu liberte
Ou me sinta livre das impotências.
Para que eu me entenda
Ou me perceba um ser.
Eu imito meu verso.
Hoje eu só quero o peso do seu corpo no meu colo

Hoje eu só quero o peso do seu corpo no meu colo

Eu entendo suas reclamações e me coloco na balança da responsabilidade; busco pesos iguais. De um lado o encanto e prazeres e de outro todas as frustrações e dores. A balança mostra o peso desigual quando estamos longe. O peso maior deixa de ser do lado racional e passa para o lado emocional. Como então, achar equilíbrio? Creio que a solução pode estar na aquisição de uma balança daquelas antigas, trabalhadas manualmente. As balanças modernas têm muita precisão e fazem valer cada grão de nervosismo e dissabores. Sentimentos valem pela intensidade e não pelo peso material. Vamos cotar de maneira mais justa. O gostar vale dez vezes mais do que o aborrecimento e ponto final.
[Foto: A balança de Carlos16Celta's]
[Texto: Alê Quites]
"Quem diz que ama e não procura compreender e auxiliar, nem amparar e servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém." (André Luiz)
Sem tempo

Sem tempo

Ops!

Estou sem tempo para escrever.

Fica o desejo de uma ótima semana pra todos.

Namastê!
Ele na cozinha

Ele na cozinha

Foi rápido ao supermercado e comprou molho madeira em caixinha, cogumelos, carne macia, arroz e um bom vinho. Não se importava com o tal sofisticado, mas era uma ocasião especial. Aprendeu o “bom gosto padrão” para melhor conviver com os concorrentes de trabalho. Indicava manuais de bons modos para os amigos de churrasco, entre risadas e arrotos. Porém, naquela noite, comprar bons produtos garantia o sucesso do sabor e talvez do amor. O amor sempre é duvidoso, não permite ser desenvolvidos por receitas e limites. Sabemos que existem casais que se amam sem nunca terem provado um da comida do outro. Não sei se são encantamos como aqueles que tentam mais uma maneira de seduzir. O tempero pode revelar a criatividade, o desejo, à vontade e até mesmo a personagem (quando se quer representar). Se não sabe cozinhar, compra logo comida pronta, mas não espera alguém amaciar a “sua presa”.
Cantou preparando o prato e escolheu bons talheres e pratos brancos. Tirou a poeira das taças e dobrou com capricho os guardanapos.
Ela chegou apressada e quando percebeu a sintonia, buscou a calma. Ela não sabe ao certo o nome do prato e muito menos do vinho, mas deixou uma fome chamada paixão comer sua carne.
Em questão de minutos eram muitos à mesa; criaturas migradas dos desejos de ambos. Ele solitário, ela carente... Primeiro e único jantar caseiro.
Mesa posta, velas, vinho e a comida.

Sexta-Feira 13!

Hoje é sexta-feira e para melhorar dia 13. Oba! Vou soltar as minhas bruxas. Bom final de semana pra todos.

Sexta-Feira

A origem da sexta-feira 13
São três as explicações mais conhecidas, mas a mais forte delas tem sua raiz na crença católica

A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.
Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
O número 13
A crença na má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.

[foto: Katu beltza Gato negro]

Por fora

Por fora

Da frente clara e harmonizada da sala, nasciam os desejos que escaldava os espaços como chama, fazendo arder cada lembrança ou expectativa. O que resistia eram traumas cristalizados como diamantes.
Se você se olhar por fora, encontrará muita vaidade e ao mesmo tempo casca proteção, expressão e reprodução. A derme e a epiderme em união formam a pele, esta forra a alma que é o espírito encarnado. O corpo dá vida e concretiza todos os tipos de desejos. A face e os membros figuram escancaradamente a luz ou as sobras que vivem por dentro. O supremo conteúdo que vive por fora é o gesto, que tem o dom de elucidar a alma.

Por dentro

Por dentro

Do fundo enfumaçado e aromatizado da sala, nasciam às idéias, que tomavam espaços como água, invadindo cada vazio e o que resistia era bolha de receio em forma de ar encurralado.
Se você se olhar por dentro, encontrará muita luz e ao mesmo tempo muitas sombras. O líquido que corre nas veias é um elixir para a realidade física que alimentam tubos e percorrem todo o corpo encontrando apoio no órgão coração. O corpo nunca é um lugar silencioso em vida e não podemos encontrar na carne o repouso absoluto. O supremo conteúdo que vive por dentro é a alma, que tem o dom de ficar em repouso ou em festa.